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domingo, 25 de agosto de 2013

CURIOSIDADES

CATÁSTROFE ATÔMICA DE HIROSHIMA COMPLETA 68 ANOS

Japonês escapou da morte, mas ficou com vários ferimentos nos braços
1. Depende. É que existem dois tipos: a bomba atômica convencional, que nem as que destruíram as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em 1945, e a apocalíptica bomba de hidrogênio, até 6 mil vezes mais poderosa que a outra - e que você vê aqui ao lado. Então vamos por partes. Na convencional, uma carga de dinamite faz com que átomos de urânio ou de plutônio a, relativamente fáceis de "quebrar", se rompam - por causa disso, o nome dela é bomba de fissão. Mas quebrar um núcleo atômico não é igual a quebrar uma pedra. É que o peso somado dos cacos fica menor que o do átomo original. Depois da quebra, parte da matéria que o formava se transforma em energia pura b.


2. Olhando no zoom lá em cima, não parece grande coisa. Mas o fato é que qualquer grão de matéria contém uma quantidade absurda de energia. Tanto que bastou um montinho de urânio do tamanho de uma bola de tênis para a que a bomba de Hiroshima produzisse uma força equivalente à de 15 mil toneladas de dinamite (ou 15 quilotons) e levantasse um cogumelo atômico de 8 km. Hoje, a potência das bombas de fissão está na faixa dos 500 quilotons. Achou muito? Então você ainda não viu nada.

3. Em 1949, a União Soviética testou sua primeira bomba atômica. Os EUA, então, responderam com fogo. Muito fogo: a bomba de hidrogênio. Ela funciona de um jeito oposto ao da bomba de fissão: em vez de quebrar átomos, os gruda uns nos outros. É um jeito mais eficiente de arrancar energia a partir de matéria - tanto que esse é o método usado pelo próprio Sol para gerar calor. Bom, para começar, a espoleta c dela é uma bomba de fissão. Ela serve para que a temperatura lá dentro da ogiva fique equivalente à do interior do Sol (uns 15 000 000 oC).

4. O combustível da bomba é o mesmo do Sol: átomos parentes hidrogênio (que têm só um próton). Eles embarcam na bomba "impressos" num cilindro de metal d. Quando você coloca esses átomos sob temperatura e pressão infernais, eles tendem a se juntar e. A fusão forma um átomo de hélio f e um nêutron g. De novo, a soma do peso do que sobra é menor que o dos átomos originais. E essa diferença vira energia. Só que desta vez é muito mais: a primeira bomba de hidrogênio, de 1952, tinha 20 mil quilotons (ou 20 megatons) e gerou um cogumelo de 41 quilômetros de altura. Se fosse jogada em São Paulo, mataria pelo menos 2 milhões de pessoas. E olha que as maiores bombas da história chegam a 100 megatons.
 Fonte: Superinteressante

Os casos mais famosos e triste da histórias das bomba atômicas são os das cidades japonesas de  Hiroshima e Nagasaki

Foto mostra a tripulação do bombardeiro B-29, o Enola Gay, que lançou a bomba sobre Hiroshima. Da esq. para dir., o major Theodore Van Kirk, o piloto Paul Tibbets e o major Thomas Ferebee após o bombardeio
Imagem mostra o antes e o depois da explosão devastar áera da cidade de Hiroshima
Criança chora após se perder da família em Hiroshima, em outubro de 1946
Três anos após a explosão, japoneses tentam reconstruir Hiroshima em 1948. Em 6 de agosto de 1945, às 8h15 no horário local, momento de intenso movimento na cidade, o bombardeiro B-29 da Força Aérea Americana lançou a primeira bomba atômica do mundo sobre a cidade, no sul do Japão. Sessenta e seis anos depois, Hiroshima se tornou a capital mundial do pacifismo e recorda o dia em que o planeta entrou na era nuclear
  
Sobrevivente mostra as cicatrizes deixadas pela explosão em agosto de 1951
Crianças utilizam máscaras para se proteger da radiação em 1948
Sobrevivente do ataque em Hiroshima mostra as sequelas deixadas pela explosão




































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