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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

PROTESTOS DE DIVULGADORES TELEXFREE

TelexFree: Avenida Paulista é palco de protestos de 'divulgadores'

Manifestantes bloqueiam três das quatro faixas da avenida, no sentido Consolação

Cerca de 300 manifestantes bloquearam a BR 116, em frente ao Parque de Exposições Assis Brasil em Esteio (RS), durante protesto contra a decisão da juíza do Acre que suspendeu as contas bancárias da empresa Telexfree em todo o país, em 02 de julho
Manifestantes pedem o desbloqueio dos bens da TelexFree (Marcio Rodrigues/Futura Press)
Cerca de 200 pessoas protestaram na Avenida Paulista, no início da tarde desta segunda-feira, pedindo o desbloqueio de bens da TelexFree, segundo a Polícia Militar. O grupo fechou três das quatro faixas da via na altura do Museu de Arte de São Paulo (Masp), no sentido Consolação. Os manifestantes afirmam que a empresa é idônea e alegam que o bloqueio de bens é ilegal. No final de junho, o Tribunal de Justiça do Acre determinou o bloqueio de 6 bilhões de reais em bens da empresa - mas foram encontrados "apenas" 600 milhões de reais.

A TelexFree é investigada por ter criado um esquema de pirâmide financeira com mais de 1 milhão de participantes - o que configura crime contra a economia popular. Segundo o Ministério Público, a empresa usava a venda de pacotes de telefonia via internet (VoIP, na sigla em inglês) como negócio de fachada. Contudo, o MP acredita que seus ganhos eram obtidos por meio de "aplicações" financeiras feitas por indivíduos que aceitavam participar da rede, e não pela venda dos produtos. 
O grupo protesta em favor da empresa, já que o bloqueio judicial impede que os pagamentos sejam feitos aos "divulgadores" - como são chamados os indivíduos que investiram na TelexFree. Protestos semelhantes foram feitos em Brasília e em cidades da região Nordeste.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) pede que os motoristas evitem a avenida, que está parada da Praça Oswaldo Cruz até à Rua Professor Otávio Mendes. Agentes de trânsito estão no local orientando os usuários.

Histórico - TelelexFree, BBom e outras 31 empresas estão sendo investigadas pelo Ministério Público pela criação de pirâmide financeira. A ação faz parte de uma força-tarefa de promotores e procuradores do Ministério Público de diversos estados brasileiros para desmembrar esse tipo de atividade ilegal, entre eles Goiás, Espírito Santo, Acre, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco.

A BBom e a TelexFree já tiveram seus bens congelados durante a investigação. No caso da primeira, a inserção de novos integrantes na rede era feita sob a alegação de que eles seriam parceiros em um comércio de rastreadores, que, segundo a investigação, era um negócio de fachada e nem mesmo os rastreadores eram homologados junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Fonte: veja.com





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